Serra do Lajeado, no Parque Estadual do Lajeado, em Palmas (TO) - Fernando Alves/Governo do Tocantins

por Pedro Lovisi*

A pressão de governadores para que estados possam desenvolver projetos de crédito de carbono no mercado voluntário em paralelo à iniciativa privada travou na Câmara a tramitação da proposta que pretende regular o mercado no Brasil.

Estados da Amazônia Legal querem que o projeto de lei autorize as unidades da federação a comercializar créditos de carbono gerados em todo o território estadual, inclusive em áreas privadas. Hoje, Tocantins e Acre já vendem créditos desse tipo.

O crédito, que equivale a uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitida na atmosfera, pode ser vendido pelo responsável pela redução, por exemplo, uma empresa ou a União.

O relator do projeto de lei na Câmara, o deputado Aliel Machado (PV-PR), resiste em ceder à pressão de governadores. Rascunho do relatório ao qual a Folha teve acesso diz que os estados têm o direito de desenvolver projetos apenas em áreas públicas, como em unidades de conservação.

Na semana passada, o Consórcio Amazônia Legal, que reúne os governadores da região, divulgou um manifesto criticando a atual versão do relatório -ainda não protocolado oficialmente.

Fonte: Folha de São Paulo

 

 

 


 

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