A importância do Mercado Voluntário de Carbono

O crescente alerta sobre os impactos da mudança climática impulsiona a busca urgente por soluções inovadoras e eficazes para mitigar os efeitos do aquecimento global. Em um cenário global desafiador, onde estudos indicam que as mudanças climáticas podem reduzir o PIB dos países em desenvolvimento em até 12% até 2050, a necessidade de ações concretas torna-se cada vez mais evidente. Enquanto projeções alarmantes sobre o futuro são divulgadas, a mobilização mundial para reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) e enfrentar as mudanças climáticas encontra desafios significativos.

Uma análise aprofundada do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) destaca que a redução na conversão de florestas e outros ecossistemas figura como a segunda melhor solução para diminuir as emissões de GEEs, ficando apenas atrás do uso de energia solar. Este contexto destaca a dualidade da realidade brasileira, onde a mudança no uso da terra, incluindo desmatamento e degradação florestal, não apenas impulsiona as emissões do país, mas também apresenta uma oportunidade única para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

Fonte: Brasil Florestal

 

 

 


 

Panorama do Carbono

Existe atualmente uma grande expectativa no mercado brasileiro de carbono Com o Projeto de Lei 2148/15, em movimento para regulamentação do setor dese 2023, se de grande apreciação pelo Senado Federal, mas com outros diversos importantes avanços apontam para o amadurecimento e a consolidação do mercado brasileiro de carbono.

A reativação da Comissão Nacional para REDD+ (CONAREDD), realizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, e composta por Ministérios governamentais, entidades estaduais, representantes dos povos indígenas, instituições de Ensino Superior e de pesquisa, sociedade civil e setor privado. A CONAREDD tem um papel de excelentizar no desenrolar da regulamentação do mercado de carbono.

Outro avanço significativo em 2023 foi a aprovação da nova lei de Concessões Florestais, por meio da Medida Provisória nº 1.151/2022, sancionada em maio de 2023, que passou a permitir que os contratos de concessões de florestas públicas tenham cláusulas que fomentem a geração de créditos de carbono.

Fonte: Instituto global

 

 

 


 

CarbonCast – Os questionamentos e os avanços da integridade no mercado de carbono

Neste episódio do CarbonCast, a conversa é com Carla Zorzanelli, coordenadora da Aliança Brasil NBS, uma associação sem fins lucrativos que promove o combate ao desmatamento e a degradação ambiental por meio do fortalecimento das soluções baseadas na natureza e do mercado de créditos de carbono. A especialista faz um balanço de 2023 e fala sobre as expectativas para 2024. Segundo ela, a palavra-chave foi e deve continuar sendo a integridade do mercado, abalada por questionamentos e também por avanços que tendem a aumentar em 2024.

Fonte: CarbonCast